Criar uma Loja Virtual Grátis
CUIDANDO DE SUA SAÚDE EM SEU LAR

Translate this Page

Rating: 2.6/5 (483 votos)




ONLINE
4






 

 


TUDO SOBRE ENFERMAGEM

Admissão e prontuário

Anotações de enfermagem

 

As anotações de enfermagem são todos os registros das informações do paciente, das observações feitas sobre o seu estado de saúde, das prescrições de enfermagem e sua implantação, da evolução de enfermagem e de outros cuidados, entre eles a execução das prescrições médicas.

 

Pode-se afirmar que é um instrumento valorativo de grande significado na assistência de enfermagem e na sua continuidade, tornando-se, pois, indispensável na aplicação do processo de enfermagem, pois está presente em todas as fases do processo.

As anotações de enfermagem são o meio utilizado pela enfermagem para informar sobre a assistência prestada e, como conseqüência, uma fonte disponível para avaliação da eficiência e eficácia dessa assistência. Assim, demandam clareza em relação a sua forma e conteúdo, a fim de garantir a compreensão e a legibilidade da informação.

Tipos de anotações de enfermagem

São vários tipos de anotações de enfermagem que podem ser registrados no prontuário do paciente. Dentre eles são destacados:

• Gráfico: facilita a visualização de oscilações dos parâmetros vitais do paciente, como temperatura (T), pulso (P), respiração (R) e pressão arterial (PA) ou dos sinais objetivos, tais como: peso, altura, perímetros, pressão venosa central, entre outras;

• Descrição: numérica - são anotados valores de parâmetros mensuráveis.

Podem ser locais específicos para o registro desses valores para facilitar a visualização; narração escrita - registro da forma narrativa daquilo que foi realizado, observado e ou informado pelo paciente ou familiar. É o tipo de anotação mais freqüentemente utilizado em prontuário de paciente.

A anotação de enfermagem, quando cientificamente estruturada, apresenta elementos valiosos para o diagnóstico das necessidades do paciente, da família e da comunidade, facilitando o planejamento de assistência ao paciente e apresentando elementos para o ensino e pesquisa no campo profissional.

No dia-a-dia verificamos que as anotações de enfermagem, de modo geral, não são completas em relação ao cuidado integral que o paciente necessita e recebe, e não satisfazem os requisitos necessários para sua padronização.

Acreditamos que essas falhas ocorram devido à falta de conscientização de seu valor pelo pessoal de enfermagem.

Quanto mais consciência o funcionário tiver sobre a finalidade dos registros de enfermagem, mais ele o fará com riqueza de conteúdo, colaborando assim, efetivamente, para a elaboração de cuidados de enfermagem, individualizados, ao paciente.

Roteiro para anotação de enfermagem

Comportamento e observações relativas ao paciente:

• Nível de consciência;

• Estado emocional;

• Integridade da pele e mucosa;

• Hidratação;

• Aceitação de dieta;

• Manutenção venóclise;

• Movimentação;

• Eliminação;

• Presença de cateteres e drenos.

Cuidados prestados aos pacientes, prescritos ou não pelo enfermeiro:

• Mudança de decúbito;

• Posicionamento no leito ou na poltrona;

• Banho;

• Curativos;

• Retirada de drenos, sondas, cateteres, etc.

Medidas prescritas pelo médico e prestadas pela enfermagem:

• Repouso;

• Uso de colete/faixas;

• Recusa de medicação ou tratamento.

Respostas específicas do paciente à terapia e assistência:

• Alterações do quadro clínico;

• Sinais e sintomas;

• Alterações de sinais vitais;

• Intercorrências com o paciente;

• Providências tomadas;

• Resultados.

Medidas terapêuticas executadas pelos membros da equipe:

• Passagem de dispositivo intravenoso (intracath, duplo ou triplo lúmen, etc.);

• Visita médica especializada (avaliações);

• Atendimento do fisioterapeuta, da nutricionista ou psicólogo.

Orientações educativas:

• Nutrição;

• Atividade física;

• Uso de medicações.

Outros fatos relevantes (de qualquer natureza) referidos pelo paciente ou percebidos pelo profissional:

• Acidentes e intercorrências;

• Recebimento de visitas.

Exemplo de prontuário:

9:00hs- apresenta-se consciente, comunicativo, ictérico, aceitou o desjejum oferecido, tomou banho de aspersão, deambulando, afebril, dispneico, normotenso, taquicardico, mantendo venóclise por scalp em MSE, com bom refluxo, sem sinais flogisticos, abdômen ascistico doloroso à palpação, SVD com débito de 200ml de coloração alaranjada, eliminação intestinal ausente há 1 dia. Refere algia generalizada. Marcela

1. Admissão

É a entrada e permanência do paciente no hospital, por determinado período. Tem por objetivos facilitar a adaptação do paciente ao ambiente hospitalar, proporcionar conforto e segurança.

Na unidade de internação o paciente é recebido por um profissional da unidade e encaminhado ao quarto ou enfermaria. Deve ser recebido com gentileza e cordialidade para aliviar suas apreensões e ansiedades. Geralmente, o paciente está preocupado com a sua saúde.

A primeira impressão recebida é fundamental ao paciente e seus familiares, inspirando-lhes confiança no hospital e na equipe que o atenderá. Se recebido atenciosamente, proporcionará sensação de segurança e bem estar, e deste primeiro contato depende em grande parte a colaboração do paciente ao tratamento.

Procedimentos:

1. Receber o paciente cordialmente, verificando se as fichas estão completas;

2. Acompanhar o paciente ao leito, auxiliando-o a deitar e dando-lhe todo o conforto possível;

3. Apresentá-lo aos demais pacientes do seu quarto;

4. Orientar o paciente em relação à: localização das instalações sanitárias; horários das refeições; modo de usar a campainha; nome do médico e da enfermeira chefe;

5. Explicar o regulamento do hospital quanto à: fumo; horário de repouso; horário de visita;

6. Os pertences do paciente devem ser entregues à família no ato da admissão, se não for possível, colocá-los em um saco e grampear, identificando com um impresso próprio e encaminhar para a sala de pertences; 

7. Preparar o paciente em relação aos exames a que será submetido, a fim de obter sua cooperação;

8. Fornecer roupa do hospital, se a rotina da enfermeira não permitir o uso da própria roupa;

9. Fazer o prontuário do paciente;

10. Verificar temperatura, pressão arterial, pulso e respiração, proceder ao exame físico;

11. Anotar no relatório de enfermagem a admissão;

12. Anotar no Relatório Geral a admissão e o censo diário.

Exemplo de Admissão:

10:00 hs- Admitida nesta unidade vinda de casa acompanhada pela prima para tratamento cirúrgico...

( o resto é como no prontuário)

2. Alta

Alta Hospitalar é o encerramento da assistência prestada ao paciente no hospital. O paciente recebe alta quando seu estado de saúde permitir ou quando está em condições de recuperar-se e continuar o tratamento em casa.

A alta do paciente deve ser assinada pelo médico.

Procedimentos:

1. Certificar-se da alta no prontuário do paciente, que deve estar assinada pelo médico;

2. Verificar no prontuário as medicações ou outros tratamentos a serem feitos antes da saída do paciente;

3. Informar ao paciente sobre a alta, hora e de como será transportado;

4. Entregar ao paciente a receita médica e orientá-lo devidamente;

5. Auxiliar o paciente a vestir-se;

6. Reunir as roupas e objetos pessoais e colocá-los na mala ou sacola;

7. Devolver objetos e medicamentos ao paciente, que foram guardados no hospital;

8. Providenciar cadeira de rodas ou maca para transportar o paciente até o veículo;

9. Transportar o paciente; 

10. Preparar a unidade para receber outro paciente.

3. Transferência interna do paciente

É a transferência do paciente de um setor para o outro, dentro do próprio hospital. Poderá ser transferido quando necessitar de cuidados intensivos, mudança de setor e troca do tipo de acomodação.

Procedimentos:

1. Após confirmação da vaga pela chefia, orientar o paciente;

2. Checar na prescrição toda a medicação que foi administrada e cuidados prestados;

3. Separar medicamentos para encaminhá-los junto com o paciente;

4. Proceder as anotações de enfermagem no plano assistencial;

5. Fazer rol de roupas e pertences do paciente, entregando-os à família ou encaminhando junto ao paciente;

6. Proceder o transporte do paciente, com auxílio;

7. Levar o prontuário completo, medicamentos e pertences;

8. Auxiliar na acomodação do paciente;

9. Retornar ao setor levando a maca ou cadeira de rodas;

10. Preparar a unidade para receber outro paciente.

Anatomia básica

Sistema Digestivo

 

Digestão é o conjunto de reações químicas por meio das quais substâncias complexas sãotransformadas em outras  mais simples.

 

 Boca- é a primeira seção do tubo digestivo. Suas funções principais são: mastigação e o umedecimento do alimento.

 Dentes- divide o alimento em pedaços bem pequenos.

 Faringe- participa na deglutição.

 Esôfago-  é um corredor formado por músculos lisos que empurram delicadamente o bolo alimentar para o estômago.

 Estômago- produz suco gástrico que modifica a estrutura dos alimentos e impede o desenvolvimento de bactéria e fermentação.

 Intestino Delgado- produz o suco entérico e absorve os nutrientes.

 Intestino Grosso-  o material que chega ao intestino grosso contém muita água. Uma função importante do intestino grosso é a reabsorção dessa água, que passa para o sangue, o que não foi digerido transforma-se em fezes.

 Fígado- produz a bile, armazena nutrientes, atua sobre grandes gorduras, produz fator VIII.

 Vesícula Biliar- armazena bilirrubina.

 Pâncreas- produz hormônios, insulina, glucagon, suco pancreático.

 

Sistema Respiratório

Equação da respiração: glicose+oxigenio-gás carbônico.

 Cavidade Nasal filtra, aquece, umedece o ar.

 Faringe conduz o ar para a laringe.

 Laringe produz o muco que umedece e retém substâncias, impede a penetração de corpo estranho e também é o órgão da fonação.

 Traquéia- sua função resulta no transporte de muco e material inspirado para a laringe.

 Pulmões- regulam o nível de dióxido de carbono.

 Brônquios e Bronquíolos- levam o ar até os alvéolos pulmonares.

 Alvéolos pulmonares- neles ocorre a troca de gases.

 Diafragma- quando o diafragma se expande (inspiração), o ar é sugado através das narinas e da boca. Quando ele se contrai, o ar é expulso (expiração), eliminando o gás carbônico no ar inspirado.

 

Sistema Urinário

A excreção consiste na eliminação das substâncias inúteis ou nocivas ao organismo, resultantes da atividade celular.

 Rim- é formado por uma cápsula que envolve externamente por um córtex e pela medula. Na região do córtex estão situados os néfrons. O rim filtra o sangue e seleciona o que deve ser eliminado, também regula quantidade de água no organismo.

 Néfrons- nos néfrons o sangue é filtrado, dessa filtração resulta a urina.

 Ureter- é um duto, que também é um canal que comunica o rim com a bexiga.

 Bexiga- é uma bolsa de parede elástica que pode aumentar em volume. Sua função é acumular a urina produzida pelo rim.

 Uretra- é um duto que se comunica com o meio externo.

 Glândula supra-renal- produz hormônios que ajudam no funcionamento do rim.

 

Sistema Nervoso

Conjunto dos elementos que, nos organismos animais, estão envolvidos com a recepção dos estímulos, a transmissão dos impulsos nervosos ou a ativação dos mecanismos dos músculos.


Anatomia e função


Os animais vertebrados têm uma coluna vertebral e um crânio, que abrigam o sistema nervoso central, enquanto que o sistema nervoso periférico se estende pelo resto do corpo. A parte do sistema nervoso situada no crânio é o cérebro e a que se encontra na coluna vertebral é a medula espinhal.
No sistema nervoso, a recepção dos estímulos é a função de células sensitivas especiais, os receptores. Os elementos condutores são células chamadas neurônios, que podem desenvolver uma atividade lenta e generalizada ou podem ser unidades condutoras rápidas, de grande eficiência. A resposta específica do neurônio chama-se impulso nervoso (ver Neurofisiologia).
Os receptores encontram-se na pele e captam os diferentes estímulos, transformando-os em um sinal elétrico. Quando ativados, estes neurônios sensitivos mandam os impulsos até o sistema nervoso central e transmitem a informação para outros neurônios, chamados neurônios motores, cujos axônios estendem-se de novo para a periferia. Através destas últimas células, os impulsos se dirigem às terminações motoras dos músculos, excitando-os e provocando a contração e o movimento adequado.
Há grupos de fibras motoras que levam os impulsos nervosos aos órgãos que se encontram nas cavidades do corpo, como o estômago e os intestinos. Estas fibras constituem o sistema nervoso vegetativo.


Afecções do sistema nervoso


O sistema nervoso é suscetível a infecções provocadas por uma grande variedade de bactérias, vírus e outros microorganismos (meningite, poliomielite e encefalite).
Em certas afecções, como a neuralgia, a enxaqueca ou a epilepsia, pode não haver nenhuma evidência de dano orgânico. Outra doença, a paralisia cerebral, está associada a uma lesão cerebral.

 

Sistema Esquelético

A função mais importante do esqueleto é sustentar a totalidade do corpo e dar-lhe forma.
Torna possível a locomoção ao fornecer ao organismo material duro e consistente, que sustenta os tecidos brandos contra a força da gravidade e onde estão inseridos os músculos, que lhe permitem erguer-se do chão e mover-se sobre sua superfície.
O sistema ósseo também protege os órgãos internos (cérebro, pulmões, coração) dos traumatismos do exterior.


Osso: em todo osso longo, o corpo geralmente cilíndrico, recebe o nome de diáfise, e os extremos, recebem o nome de epífise.
A diáfise é oca e seu interior é ocupado pela medula amarela.
Também na epífise há um grande número de cavidades formadas pelo entrecruzamento dos delgados tabiques ósseos, os quais contém a medula vermelha, formadora de glóbulos sangüíneos.
O periósteo é uma membrana muito tenaz e extremamente vascularizada que envolve os ossos e permite que estes cresçam em espessura; esta membrana é de grande importância pois, por meio de seus vasos sangüíneos, chegam às células ósseas as substâncias nutritivas.


O ESQUELETO :

é composto por ossos, ligamentos e tendões. O esqueleto humano é formado por 203 ou 204 ossos e se divide em cabeça, tronco e membros. Na face os ossos são: maxilares, zigomáticos, nasais, e a mandíbula, único osso móvel da cabeça que serve para a mastigação. Em continuação do crânio está a coluna vertebral que é formada pelas vértebras. As vértebras são uma série de anéis colocados sobretudo de maneira que o orifício central de cada uma corresponda com o do superior e o do inferior, de tal maneira que no centro da coluna vertebral existe uma espécie de conduto, pelo qual passa a medula espinal, órgão nervoso de fundamental importância. A articulação que se interpõe entre uma vértebra e a vértebra seguinte permite a mobilidade de toda a coluna vertebral, garantindo a esta a máxima resistência aos traumas. Entre uma vértebra e outra existem os discos cartilaginosos que servem para aumentar a elasticidade do conjunto e atenuar os efeitos de eventuais lições. As vértebras são 33 e não são todas iguais; as inferiores tem maior tamanho porque devem ser mais resistentes para realizar um trabalho maior. As primeiras 7 (sete) vértebras se denominam cervicais; a primeira se chama atlas e a segunda áxis. Em continuação das cervicais estão 12 vértebras dorsais que continuam através das costelas e se unem ao esterno, fechando a caixa torácica mediante as cartilagens costais, protegendo os órgãos contidos no tórax: coração, pulmões, brônquios, esôfago e grandes vasos. A coluna vertebral continua com as 5 vértebras lombares. A estas, seguem-se outras 5 vértebras soldadas entre si, que formam o osso sacro e, por último, as 4 ou 5 rudimentarias, quase sempre soldadas entre si, que tomam o nome de cóccix ou osso caudal. Os ossos dos membros superiores começam com o ombro formado pela cintura escapular, de forma triangular, plana, e pela clavícula situada em frente da anterior, que é longa e curvada. A articulação do ombro é bastante móvel, o que permite mover o braço em todas as direções; esta articulação junto com a do quadril é uma das mais importantes no corpo humano. O osso do braço é o úmero, longo e robusto; o antebraço é formado pelos ossos: rádio e Ulna (cúbito). O rádio termina no cotovelo com a articulação e o ulnam (cúbito) apresenta (em correspondência com o cotovelo) um saliente que não permite ao antebraço pregar-se quando está distendido em linha reta com o braço. Com os dois ossos do antebraço se articula na sua parte inferior a mão, que é formada por uma série de 13 ossos pequenos: 8 são chamados ossos do carpo, são os que formam o punho; 5 denominados metacarpos e que correspondem à superfície dorso-palmar da mão. Os dedos da mão, estão formados pela primeira, segunda e terceira falanges (o polegar tem só dois). Os membros inferiores estão unidos ao osso sacro por meio de um sistema de ossos que são denominados cintura pélvica ou pélvis, que é formada pela fusão de três ossos: íleo, ísquio e púbis. Com a pélvis se articula o fêmur, osso do quadril que é o mais longo e mais robusto de todo o corpo. Na sua parte inferior o fêmur se une à tíbia e ao Fíbula (perônio), que são os dois ossos da perna. Esta união tem lugar na articulação do joelho, do qual forma parte a Patela (rótula) e os meniscos (dois discos cartilaginosos cuja rotura é muito freqüente em alguns esportistas). Interpostos entre os côndilos femorais, a tíbia e o fíbula (perônio). Por último, aos ossos da perna se articulam com os do pé: o calcâneo, o astrágalo, os ossos metatarsos, os dos dedos que têm três falanges, exceto o primeiro que tem duas.

O esqueleto constitui o arcabouço do organismo e é formado pelos ossos. Além da função de sustento, tem aquela, também, importantíssima, de permitir ao homem de se mover. Os ossos constituem a parte passiva do aparelho locomotor: o seu movimento é devido à contração e ao relaxamento dos músculos que neles se inserem. Sobre a forma dos ossos têm influência a direção e a potência dos músculos.
Os ossos que formam o esqueleto do adulto são 203, excluindo os ossos considerados "supranumerários" (que existem na cabeça) e os ossos "sesamóides" (pequenos ossos acessórios que se acham na vizinhança das articulações, geralmente imersos em um tecido fibroso). Cada osso do nosso corpo apresenta uma forma característica que permite reconhecê-lo imediatamente, não obstante as variações que possam existir de um indivíduo para outro. A forma dos ossos não é casual mas devida a um complexo de razões. A primeira de tais razões é a forma do seu esboço devido a causas hereditárias; intervêm depois outras causas que influem sobre a forma de cada uma das suas porções: o modo pelo qual dois ossos se põem em relação determina uma mudança das duas superfícies de contacto, e os músculos e os tendões que neles se inserem produzem modificações na superfície de implantação. Além disso, as partes contíguas deixam sobre os ossos impressões, mesmo que sejam menos duras do que ele, como, por exemplo, uma artéria ou um nervo; mesmo o cérebro deixa uma impressão sobre os ossos que o encerram.

 

Lavagem das mãos

As mãos devem ser lavadas antes e após todo e qualquer procedimento. É a lavagem das mãos ocuidado que evita infecção cruzada, ou seja, a veiculação de microorganismos:

 

- de um paciente para o outro;

- de um paciente para o profissional;

- de utensílios permanentes para o profissional ou para o paciente ( camas, telefone, etc);

Podemos citas que a lavagem das mãos tem por finalidade:

- diminuir o número de microorganismos;

- eliminar sujidades, substâncias tóxicas e medicamentosas;

- evitar disseminação de doenças;

proteger a saúde do profissional.

Técnica

Material:

- sabão de preferência líquido

- toalha de papel.

1- abrir a torneira;

2- molhar as mãos;

3- passar o sabão;

4- friccionar bem;

5- passar as mãos ensaboadas na torneira;

6- conservá-la aberta;

7- proceder assim:

- palma com palma;

- palma no dorso (incluso entre os dedos);

- dorso na palma (incluso entre os dedos);

- ponta dos dedos em concha e vice-versa;

- polegares;

- costas das mãos;

- unhas;

8- enxaguar;

9- com as mãos em concha, jogar água na torneira;

10- pegar o papel toalha;

11- secar as mãos;

12- com o papel, secar a torneira e fechá-la.

 

Definição: é o tratamento de uma lesão aberta.

Finalidades:

- isolar o ferimento do exterior, impedindo a contaminação

- proteger contra traumatismo externos, amortecendo os choques

- absorver as secreções

- facilitar a cicatrização

Material necessário:

Bandeja contendo:

- pacote de curativo (2 pinças dente de rato e 1 kocher)

- cuba rim

- frasco com soro fisiológico

- frasco com povidine tópico

- atadura de crepe se necessário

- pomada se prescrito

- luva

- esparadrapo ou micropore

- gaze

Técnica

1- limpar e prepara a bandeja com álcool 70%

2- lavar as mãos

3- levar o material para junto do paciente

4- abrir o pacote sobre a mesa de cabeceira, dispor o material com técnica de forma a não cruzar o campo estéril

5- colocar as gazes no campo, abrindo o pacote de gaze com técnica

6- desprender o esparadrapo, limpando todas as marcas da pele

7- descobrir o local do curativo

8- retirar o curativo sujo existente, colocar na cuba rim

9- proceder a limpeza do ferimento, com a pinça montada com gaze embebido em solução prescrita. Seguir os princípios do menos contaminado para o mais contaminado.

10- observar as condições da lesão

11- aplicar a solução prescrita, em caso de pomada usar sobre a gaze distribuindo com uma espátula

12- cobrir o local com gaze

13- fixar o curativo com tiras de esparadrapo ou micropore

14- desprezar o material contaminado

15- deixar o paciente confortável

16- cuidar do material usado

17- lavar as mãos

18- anotar no prontuário do paciente, hora, local do ferimento, solução e medicamento usado, aspecto e grau de cicatrização.

 Ferimento limpo: limpa-se de dentro para fora

 Ferimento sujo: limpa-se de fora para dentro

Limpeza de unidade

1. Limpeza diária ou concorrente

Entende-se por limpeza concorrente a higienização diária de todas as  áreas do hospital, com o objetivo da manutenção do asseio, reposição de materiais de consumo como: sabão líquido, papel toalha, papel higiênico, saco para lixo. Inclui:

 

Limpeza de piso, remoção de poeira do mobiliário e peitoril, limpeza completa do sanitário;

Limpeza de todo o mobiliário da unidade (bancadas, mesa, cadeira), realizada pela equipe da unidade (ou pela equipe da higienização, quando devidamente orientada).

Obs.:

• A limpeza das superfícies horizontais deve ser repetida durante o dia, pois há acúmulo de partículas existentes no ar ou pela movimentação de pessoas;

• A limpeza ou desinfecção concorrente do colchão deve ser feita no período da manhã, durante a higiene do paciente.

Técnica:

Inicia-se do local mais limpo para o local mais sujo, ou do local menos contaminado de acordo com o “provável nível de sujidade ou contaminação”.

1º. Mobiliários;

2º. Parede;

3º. Piso.

Materiais: Baldes, panos e solução apropriada.

• Embeber o pano em solução apropriada;

• Esfregar a área a ser limpa sempre no mesmo sentido, do mais limpo ao mais sujo;

• Molhar o outro pano em água limpa (2º balde) e enxaguar;

• Molhar com o 3º pano no álcool e aplicar na superfície, deixar secar

• Friccionar com o 4º pano por 15 segundos em cada ponto;

• Limpar e guardar o material.

2. Limpeza ou desinfecção terminal

Entende-se por limpeza terminal a higienização completa das áreas do hospital e, às vezes, a desinfecção para a diminuição da sujidade e redução da população microbiana. É realizada de acordo com uma rotina pré-estabelecida, habitualmente, uma vez por semana ou quando necessário.

Além da limpeza da unidade outros mobiliários e equipamentos, que têm contato direto com o paciente, também devem ser limpos sempre que utilizados

(cadeira de rodas, maca e outros).

Consiste no método de limpeza ou desinfecção de mobiliário e material que compõem a unidade do paciente no hospital. É feita após a alta, transferência, óbitos ou longa permanência do paciente.

Executar a técnica com movimentos firmes, longos e em uma só direção.

Seguir os princípios:

• Do mais limpo para o mais sujo;

• Da esquerda para direita;

• De cima para baixo;

• Do distal para o proximal.

Utilizar um balde e um pano para ensaboar e outro balde e pano para enxaguar, deixando quase seco. No caso de desinfecção passar a solução uma vez.

Técnica:

Materiais: bandeja, 2 baldes com água e recipiente com pedaço de sabão

(para limpeza da unidade), 1 balde com solução desinfetante padronizada no hospital (para desinfecção da unidade), cuba-rim para lixo, papel toalha, luva de procedimentos. 

• Retirar a roupa, separando a leve da pesada, manuseando-a com cuidado, fazer um pacote e colocá-lo sobre a bandeja. Levar a roupa ao expurgo;

• Se houver comadre, papagaio, bacia e cuba-rim no quarto, enxaguar no banheiro e levar para o expurgo, lavá-las com água e sabão, secar e passar álcool 70%;

• Colocar a luva de procedimentos;

• Limpar a mesa de refeição;

• Limpar suporte de soro;

• Limpar a mesa de cabeceira, iniciar pela área externa (parte superior, laterais, atrás e frente), parte interna da gaveta (iniciando pelo fundo, laterais, chão e frente) e parte externa da gaveta (limpar apenas laterais). Parte interna da porta.

Parte interna da mesinha (iniciar pelo teto, fundo, laterais, prateleira do meio e parte inferior). Manter a porta fechada;

• Limpar um dos lados do travesseiro colocando o lado já limpo sobre a mesa de cabeceira, e proceder à limpeza do outro lado;

• Abrir o impermeável sobre o colchão e limpar a parte exposta, dobrar e limpar a outra parte exposta, colocando-a sobre o travesseiro;

• Limpar a face superior e lateral do colchão, no sentido da cabeceira para os pés;

• Colocar o colchão sobre a guarda aos pés da cama, expondo a metade inferior do estrado aos pés da cama e a metade posterior do colchão;

• Lavar cabeceira, grades e a parte exposta do estrado;

• Dobrar o colchão dos pés da cama para a cabeceira, limpando a parte inferior do estrado aos pés da cama e a metade posterior do colchão;

• Acionar a manivela para limpar a parte posterior do estrado nos pés da cama;

• Abaixar o estrado e colocar o colchão no lugar, na posição horizontal;

• Limpar os quatro pés da cama;

• Colocar sobre o colchão o impermeável e o travesseiro;

• Proceder a limpeza da cadeira, e a escadinha;

• Recolher o material utilizado e lavá-lo, retirar as luvas e lavar as mãos.

3. Limpeza e desinfecção dos artigos hospitalares

Os artigos hospitalares são manejados dentro do hospital como ferramentas para realização de diagnósticos e tratamentos, ou apoio para esses procedimentos.

Necessitam de controle apurado para o manejo, a fim de não comprometer a vida do paciente, disseminando a infecção hospitalar.

As ações que se realizam com estes artigos dependem de sua área de contato e do tipo de artigo hospitalar, realizando as limpezas simples, desinfecções e esterilizações.

As desinfecções de artigos hospitalares são realizadas de acordo com a classificação feita por SPAULDING, há mais de 2 décadas, os artigos hospitalares são classificados em: Críticos, Semicríticos e Não-críticos, baseado no grau de risco de infecção do uso destes itens.

Os artigos críticos são aqueles destinados a penetração, através de pele e mucosas, que entram em contato com tecidos estéreis do corpo humano, isentos de colonização. Exemplo: agulhas, materiais cirúrgicos, cateteres cardíacos e outros.

Os artigos semicríticos são aqueles que entram em contato com mucosas integras ou pele lesada. Exemplo: circuitos de terapia respiratória, endoscópios, tubos endotraqueais.

Os artigos não-críticos são aqueles que entram em contato apenas com a pele íntegra do paciente ou não entram em contato com ele. Exemplo: o material usado para higienização, termômetro, esfigmomanômetro, oxímetro de pulso, comadre, papagaio, entre outros.

Para os artigos não-críticos basta a limpeza com procedimento mínimo. Por limpeza entende-se a completa remoção da sujidade presente nos artigos, utilizando água, detergente e ação mecânica. Utilizando água morna e detergente enzimático potencializa-se a efetividade da limpeza.

Para os artigos semicríticos, além da limpeza, há a necessidade de complementar com a termodesinfecção ou desinfecção química de nível intermediário, no mínimo. A termodesinfecção faz-se por meio das lavadoras termodesinfectoras, que possuem programas que operam em temperaturas variadas como as de 70°C, 85°C, 92°C, 95°C, respectivamente, a um tempo de exposição decrescente. A desinfecção química pode ser feita imergindo o material em soluções à base de glutaraldeído a 2% por 20 a 30 minutos, ou ácido peracético a 0,2% por 10 minutos, atentando-se para indicações e contra-indicações para cada material.

Estas duas soluções garantem a desinfecção de alto nível, ou seja, além de virucida, bactericida, fungicida e micobactericida, é também parcialmente esporocida. Já outros germicidas como o álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% e fenol sintético, são desinfetantes químicos sem ação esporocida, porém adequados para processar os artigos semicríticos, por serem desinfetantes de nível intermediário (virucida, bactericida, fungicida e micobactericida).

Para os artigos críticos, a esterilização é o procedimento aceito. Se o artigo for termorresistente, a autoclavação com pré-vácuo é o processo imbatível, pois é seguro, rápido, econômico, não-tóxico, e que permite ser seguramente monitorizado.

Se o artigo for termossensível, há que se recorrer à esterilização gasosa automatizada, por meio de óxido de etileno, plasma de peróxido de hidrogênio ou vapor à baixa temperatura com o gás formaldeído.

 

Mecânica Corporal

A boa mecânica corporal começa com a postura adequada. Existem sete posições BÁSICAS para o paciente acamado.

1- decúbito dorsal horizontal;

2- decúbito ventral;

3- decúbito lateral direito;

4- decúbito lateral esquerdo;

5- semi decúbito de fowler;

6- posição de sims;

7- posição sentado.

Outras posições:

- ginecológica;

- litotomia;

- genu- peitoral;

- trendelemburg;

- ereta.

 

Sinais Vitais

Os sinais vitais do paciente são: temperatura, pulso, respiração e a pressão arterial. Existem equipamentos próprios para a verificação de cada sinal vital, que devem ser verificados com cautela e sempre que possível não comentá-lo com o paciente.

 

Temperatura

A temperatura é a medida do calor do corpo: é o equilíbrio entre o calor produzido e o calor perdido. Tempo para deixar o termômetro no paciente é de 5 a 10 minutos.

- Valores da temperatura:

É considerado normal 36ºC a 37ºC

Temperatura axilar- 36ºC a 36,8ºC

Temperatura inguinal- 36ºC a 36,8ºC

Temperatura bucal- 36,2ºC a 37ºC

Temperatura retal- 36,4ºC a 37,2ºC

 

Pulso e Respiração

O pulso e a respiração devem ser verificados no mesmo procedimento, pois o paciente pode interferir, parando ou alterando o ritmo respiratório.

Pulso

O pulso radial é habitualmente o mais verificado.

Média normal do pulso:

Lactentes: - 110 a 130 bpm (batimentos por minuto)

Abaixo de 7 anos: - 80 a 120 bpm

Acima de 7 anos: - 70 a 90 bpm

Puberdade: - 80 a 85 bpm

Homem: - 60 a 70 bpm

Mulher: - 65 a 80 bpm

Acima dos 60 anos: - 60 a 70 bpm

 

 

Respiração

A principal função da respiração é suprir as células do organismo de oxigênio e retirar o excesso de dióxido de carbono.

Valores normais:

Homem: - 16 a 18 mpm (movimentos por minuto)

Mulher: - 18 a 20 mpm

Criança: - 20 a 25 mpm

Lactentes: - 30 a 40 mpm

Pressão Arterial

É a medida da força do sangue contra as paredes das artérias. A medida da pressão arterial compreende a verificação da pressão máxima chamada sistólica e pressão mínima diastólica.

- Valores normais para um adulto:

Pressão sistólica: 140x90mmHg

Pressão diastólica: 90x60mmHg

  

 

Sondagem Nasogástrica

Definição:

A Sonda Nasogástrica é um tubo de polivinil que quando prescrito, deve ser tecnicamente introduzido desde as narinas até o estômago. Sua finalidade está associada à maneira com ficará instalada no paciente

Objetivo da Sonda Nasogástrica:

A maneira como ela estará instalada determinará seu objetivo. Pode ser aberta ou fechada.

Sonda Nasogástrica Aberta:

Quando o objetivo é drenar líquidos intra-gástrico, a saber:

- esverdeado: Bile

- borra de café: bile + sangue

- sanguinolenta vivo

- sanguinolento escuro

- amarelado

Podemos exemplificar cirurgias onde no pós operatório se deseja o repouso do sistema digestivo e também em casos de intoxicação exógena, onde o conteúdo ingerido precisa ser removido rapidamente.

Sonda Nasogástrica Fechada

Utilizada com finalidade de alimentação, quando por alguma razão o paciente não pode utilizar a boca no processo de digestão. Ex: câncer de língua, anorexia, repouso pós- cirúrgico.

Material:

Bandeja contendo:

- Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto)

- esparadrapo

- xilocaína gel

- gaze

- par de luvas

- seringa de 20cc

-estetoscópio

- copo com água

- toalha de rosto de uso pessoal

Caso a Sonda Nasogástrica seja aberta adicione:

-extensão

- saco coletor.

Técnica:

- explicar a procedimento ao paciente;

- colocá-lo em posição de Fowler;

- colocar a toalha sob o pescoço;

- calçar as luvas;

- abrir a sonda;

- medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifóide. (FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM/ATKINSON).

- marcar o local com o esparadrapo;

- passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm;

- introduzir a sonda s por uma das narinas;

- flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao paciente para realizar movimentos de deglutição;

- introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;

- fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em um copo com água, se borbulhar, retirar a sonda, pois ao invés de estar no estômago, está no pulmão; pegar a ponta da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a sonda está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar.

    

  

 


Criar uma Loja online Grátis  -  Criar um Site Grátis Fantástico  -  Criar uma Loja Virtual Grátis  -  Criar um Site Grátis Profissional